terça-feira, 21 de outubro de 2014

O valor das relações atuais!


Cada vez mais, na minha opinião, as pessoas dão menos valor às relações que têm, sejam elas de que tipos forem ou melhor, cada um tenta procurar uma ou mais pessoas com quem sabe que pode contar, mas atualmente é muitas vezes difícil de se conseguir obter as mesmas.

Vivemos num mundo altamente competitivo em que muitas pessoas prescindem de valores pessoais para chegarem onde querem ou para conseguirem o que desejam. Isto aplica-se na vida profissional, mas também na vida pessoal. Esta evolução da sociedade tende para que a população se torne mais fria, determinada e calculista, onde o desprezo pelo outro já acontece em muitas ocasiões.

 Outro aspeto são as diferenças óbvias que existem comparando as relações atuais com as de alguns anos atrás. Antes estas eram para toda a vida (em muitos casos infelizmente, é certo), hoje em dia existe um maior confronto entre as pessoas (que pode ser positiva uma vez que os membros do casal têm a mesma “importância” numa relação), ou seja, as relações passaram a não ser para a vida, mas para o dia-a-dia. Se em pessoas mais adultas os divórcios são uma constante, nos jovens isto também acontece, mas para uma grande parte as relações são vistas como descartáveis a qualquer momento, sendo este aspeto a parte negativa das relações atuais. O modo como as mesmas se desenvolvem mudou radicalmente, existindo uma perspetiva pejorativa para tudo o que envolve compromissos.

O contacto entre as pessoas também mudou. As relações entre as mesmas são menos pessoais, ou seja, são mais tecnológicas com o evoluir e o surgimento constante de novas tecnologias, existindo um maior isolamento dos indivíduos.

Assim, comparando as relações atuais com as de outros tempos, verificamos uma grande diferença. Se, por um lado estas diferenças são positivas, por outro lado estas têm vários aspetos negativos e até mesmo preocupantes.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Um fim-de-semana bem aproveitado!


Sempre tinha tido um desejo bastante particular: conhecer melhor Lisboa, mas nunca tal tinha sido possível.

Contudo este fim-de-semana os meus padrinhos convidaram-me para ir com eles e com o meu primo até à capital do país. De imediato aceitei e concentrei-me em fazer rapidamente a mala. Íamos passar lá o final do dia de sexta-feira e os dias de sábado e domingo. Não tínhamos propriamente decidido o que íamos ver nos respetivos dias, pois tudo foi decidido na hora e algumas coisas durante a viagem.

Já tinha ido a Lisboa, mas nunca tinha ficado tantas horas seguidas a conhecer a cidade. Nestes dias pude ficar a conhecer muito melhor alguns locais e monumentos ou até mesmo, explorar outros factos que até então desconhecera. Andámos de eléctrico; passeámos pelos principais locais emblemáticos da cidade (Praça do Marquês de Pombal, Terreiro do Paço, Rossio, Chiado…); visitámos o Castelo de São Jorge, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos e o Parque Eduardo VII. Foram dias bastantes preenchidos. Um dos meus desejos mais antigos também foi realizado: provar os famosos Pastéis de Belém, mas que por sinal não me surpreenderam como esperava.

Foram três dias fantásticos onde explorei como nunca a capital de Portugal, conhecendo melhor a mesma. Lisboa é, sem dúvida, uma cidade que vale a pena conhecer!

domingo, 19 de outubro de 2014

Uma verdade difícil de se ouvir!


Há verdades que nos deixam sem saber o que fazer, sem reacção, sem chão…é como se tudo desabasse sobre nós. Ser adotado é uma das verdades mais difíceis de conseguirmos inicialmente gerir, ainda pior se soubermos numa fase particularmente difícil como é a adolescência. Esta foi uma situação pela qual passei recentemente.

Inicialmente, o sentimento que me dominou foi a revolta de não saber o motivo pelo qual me tinham escondido este facto da minha vida durante vários anos. Parecia que tudo o que vivera tinha sido uma mentira.

No entanto, após um período de reflexão que considero que foi fundamental para mim, quis perceber os motivos pelos quais tinha sido adotado, aos quais os meus pais não me souberam responder. Tinha curiosidade em saber quem eram os meus pais biológicos, contudo tinha e tenho a certeza que os meus pais são os que me criaram, dando-me tudo o que necessitei para ser a pessoa que hoje sou e agradeço-lhes por isto mesmo.

A incerteza de não saber os motivos do porquê de não ter sido criado pelos meus progenitores e de não saber quem eles são continua, mas a procura da resposta a estas perguntas também irá continuar, sabendo que os meus pais "de coração" irão, independentemente de tudo, para sempre sê-lo!


sábado, 18 de outubro de 2014

Os superpoderes perfeitos!


Já me perguntaram que superpoder ou que superpoderes gostava de ter. Na verdade, existem três superpoderes que gostaria de possuir: ser invisível, voar e poder-me multiplicar.

Cada um destes poderes traria vantagens e desejos que gostaria de ser capaz de conseguir, na realidade, concretizar. Ao ser invisível poderia estar onde eu quisesse sem ninguém se aperceber da minha presença, facto este que pode dar muito jeito em algumas situações como: viajar gratuitamente para onde desejasse, mas também poderia saber o que as pessoas pensam sobre mim. Com o poder de conseguir voar, iria evitar o trânsito intenso com que me deparo todos os dias, para além de que iria também experimentar a fantástica e única sensação de liberdade e de poder sobre o mundo. Finalmente, ao ser capaz de me multiplicar, conseguiria estar em vários locais ao mesmo tempo, conseguindo também fazer vários coisas simultaneamente, não perdendo nada que achasse interessante.

Estes seriam os superpoderes perfeitos! Infelizmente, não tenho nenhum destes superpoderes nem nunca irei ter, mas não posso negar que os mesmos seriam bastante úteis!


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Um dia que me marcou!


A festa dos nossos 18 anos é algo que todos nós ansiamos. São dias e para algumas (ou muitas) pessoas até meses a esperar e a organizar a sua festa de transição para a idade adulta onde já somos responsabilizados pelos nossos atos e pelas nossas escolhas. Normalmente é um acontecimento que marca as pessoas por muitos anos. Eu não fui exceção.

Logo à meia noite recebi os parabéns tanto dos meus pais como de alguns amigos e de algumas pessoas da minha família. Parabéns que continuei a receber durante todo o dia. Fui, depois das aulas, almoçar e ao cinema com os meus amigos, mas já tinha marcado com eles festejar melhor no fim-de-semana. Preparei-me depois para regressar a casa e festejar com os meus pais. Sinceramente, pensava que a minha festa seria, então, apenas feita no fim-de-semana e que só teria visita de poucos membros familiares, uma vez que fiz anos durante a semana, sendo o dia seguinte mais um dia de trabalho ou de escola para toda a gente.

No entanto, quando cheguei a casa após ter saído por breves minutos para ir às compras com a minha mãe (algo que aconteceu por muita persistência da mesma, percebendo depois que esta não foi por acaso), tinha a casa cheia de familiares desde os que habitam no Porto, até mesmo à minha família que reside em Viseu. Foi uma festa surpresa com tudo o que a data exigia. Certamente que muitos de vocês já tiveram alguma festa surpresa e até poderão achar que não foi nada de relevante ter uma aos 18 anos. Mas a verdade é que não estava mesmo à espera de a ter. Tinha toda a família reunida pelo mesmo motivo: proporcionar-me uma surpresa. Foi uma noite bastante especial!

No fim-de-semana realizou-se então o jantar e posterior saída à noite com os amigos onde cada um estava vestido “a rigor”. Mais uma vez fizeram com que o festejo dos 18 anos fosse especial e inesquecível. Esta data foi, sem dúvida, marcante para mim onde cada pessoa fez toda a diferença!




quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Um país que me fascina...


Todos nós temos um país que gostávamos de visitar e conhecer melhor. Eu gostava de conhecer a Islândia.

A Islândia é uma ilha que não só desperta a minha curiosidade, mas também a curiosidade da minha mãe. Ela sempre adorou vulcões, no entanto nunca teve a oportunidade de ver nenhum pessoalmente, sendo a Islândia um país em que os mesmos são uma presença bastante comum, gostava de lhe poder proporcionar este desejo.

O que me agrada neste país são não só os vulcões, mas também toda a natureza em si. Poder ver as belas cascatas, subir até aos vulcões, ver as águas termais, que para muitos é um local de puro lazer, e especialmente observar a aurora boreal. Estes são acontecimentos que me despertam curiosidade em poder presenciar e contemplar.

Esta ilha parece ser um país único em que a natureza é a maior riqueza da população e é intocável para os islandeses. Esta é completamente diferente da natureza que temos em Portugal, permitindo-me assim ter uma visão diferente da mesma. O mais difícil seria resistir ao frio, porém não era nada que uns agasalhos não resolvessem!






quarta-feira, 15 de outubro de 2014

2333: uma nova realidade!


Um dia acordei e dei por mim em 2333! Sim, estava mesmo em 2333. Parecia algo irreal, inacreditável…Como é que o tempo tinha passado tão rápido? Como é que dormira durante tantos anos? Foram mais de tês séculos sem dar pelo tempo passar, sem me aperceber de como a vida e o mundo iam evoluindo.

Tudo era confuso na minha cabeça. Onde estava a minha família e os meus amigos? A resposta era que simplesmente não estavam. Estava sozinho nesta nova realidade, neste novo mundo, Quando saí para a rua apercebi-me como tudo mudara: a minha rua já não era a mesma, as pessoas também não, o vestuário da população tinha-se modificado. As pessoas trocavam de roupa instantaneamente através de uma aplicação (não sei sequer se este é o termo correto) nos seus telemóveis .

Estava imenso calor em pleno Novembro, sendo as gerações do meu tempo as responsáveis pelas alteações climáticas. As ruas estavam cheias de robôs. Tudo era executado pelos mesmos, não só trabalhos industriais como muitas outras tarefas, por exemplo muitos indivíduos tinham um ou mais robôs como empregadas domésticas. Os jovens já não iam para a escola, tendo aulas em casa através dos seus computadores ou outras tecnologias que, para mim, era bastantes estranhas. A densidade populacional era muito elevada nas cidades contrariamente aos meios rurais e era notoriamente mais velha. No entanto, o trânsito era mais limpo e silencioso devido às substituições de carros a gasolina por carros movidos a energia solar, aproveitando-se o intenso calor que durante o ano se sentia em Portugal, uma vez que este se tinha tornado num país tropical. E claro, os automóveis eram conduzidos automaticamente. Tudo era muito mais interativo e tecnológico comparativamente ao século XXI. Podia ter tudo para me sentir bem naquele novo mundo, contudo não tinha quem me era mais próximo, sentindo a falta disso mesmo.

Continuava a observar esta nova realidade, quando de repente: “Acorda, filho! Já são horas de te levantares!”. Neste momento apercebi-me que tudo não passara de um sonho quase perfeito, mas faltava-me algo que nesta minha realidade tenho: as pessoas de quem gosto e sem as quais não poderia viver!